quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Principado do Jardim Paulista: a nova ideia tucana



Por Dilair Aguiar

(Esta é uma obra de ficção - todos sabemos que as pessoas eventualmente citadas JAMAIS agiriam dessa forma)

Mapa do Principado do Jardim Paulista, ou "cara de mandril"


A futura bancada do PSDB na Câmara de Vereadores de São Paulo proporá em seu primeiro projeto de lei a criação do Principado do Jardim Paulista, dando autonomia político-administrativa a um dos bairros mais nobres da cidade, no qual o candidato José Serra recebeu 78% dos votos.

“A ideia surgiu durante as comemorações dos 80 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, ao notarmos as semelhanças entre a ditadura varguista e os rumos que o país vem tomando desde 2002”, revelou em entrevista à imprensa o vereador eleito Andrea Matarazzo, responsável pela renovação urbanística implantada na região central do município.

Andrea disse ter vislumbrado a oportunidade de “tirar o conceito do papel” ao analisar o Plano de Governo de Fernando Haddad. ”Na página 114, Haddad fala sobre ‘descentralização e valorização das Subprefeituras’; na prática, apenas uma versão acanhada do que já havíamos pensado. Mas quando a ideia do adversário é boa, nós não a jogamos fora: a melhoramos e vamos além, ousamos”, destacou.

“Nosso projeto segue a bem-sucedida, mas pouco compreendida, estrutura jurídico-administrativa mantida durante décadas na África do Sul, pela qual brancos e não-brancos exerciam sua cidadania com plena liberdade, em áreas separadas. Como os brancos constituem 92% da população do Jardim Paulista, este é o caminho natural.”

Indagado se a proposta não seria segregacionista, Andrea argumentou que “em nossos restaurantes, basta exclamar ‘Joaquim Barbosa’ para ouvir calorosos aplausos. Eu mesmo dou bom-dia a todos os meus empregados e, durante a campanha, até apertei a mão daquela gente diferenciada”.


Tradição aliada à modernidade


Sobre o sistema político a ser adotado, o vereador disse que “incorporamos o bom-gosto e refinamento dos microestados europeus, como o Principado de Mônaco, onde a tradição do regime monárquico se alia ao que há de mais moderno nas práticas fiscais. Um paraíso. É justamente por isso que assumiremos o nome de Principado do Jardim Paulista”.

Segundo ele, o modelo de Mônaco – no qual o Executivo é composto por um Príncipe e um chefe de governo – foi considerado ideal. “Mas antes que nos acusem de recorrermos somente a fórmulas estrangeiras, adianto que retomaremos um sábio dispositivo da primeira Constituição brasileira, a de 1824, promulgada por D. Pedro I: o voto censitário, restrito aos habitantes de maior renda. Assim evitaremos o grande flagelo da democracia no país, que é a troca do voto por bolsas-esmolas”. 

“Nas eleições do Principado, bastará apresentar o título de eleitor e algum cartão de crédito internacional, mas Platinum ou acima, pois até mesmo este verdadeiro certificado do mérito está sendo comprometido pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal”, completou.

Antes de encerrar a entrevista, Andrea observou que há ainda vários pontos em debate pela bancada, e citou um exemplo: “Discutimos muito se moradores de bairros próximos, como Higienópolis, poderiam se candidatar ao cargo de Príncipe, até nosso coronel especialista em Direitos Humanos lembrar que foi um austríaco quem realizou o melhor governo já tido pela Alemanha, resolvendo a questão”.


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Serra recorre ao TSE para concluir mandato de 2004


Por Dilair Aguiar

(esta é uma obra de ficção - todos sabemos que as pessoas eventualmente citadas JAMAIS agiriam dessa forma, em especial os membros do Poder Judiciário)

A assessoria jurídica de José Serra informou que entrará com recurso perante o Tribunal Superior Eleitoral para que o mais preparado candidato tucano volte a ocupar a cadeira de prefeito de São Paulo, conquistada em 2004.

“Chamado a evitar uma catástrofe no governo estadual, Serra foi literalmente obrigado a deixar a Prefeitura com apenas 15 meses no cargo. Consideramos mais do que justa a restituição do mandato, para que ele possa cumprir os 33 meses restantes, honrando os 3.330.179 votos recebidos no segundo turno daquela eleição”, declarou o jurista Arnaldo Malheiros Jr.

Reação em Brasília

O ministro do TSE Gilmar Mendes, também integrante do STF, foi procurado pela imprensa enquanto inspecionava a área da Praça dos Três Poderes onde será instalado o Pelourinho “Nicolau dos Santos Neto”, obra realizada sem licitação por seu caráter de urgência.

Após destacar que “um ministro do Supremo só se pronuncia nos autos”, Mendes entrou em seu carro e declarou: “considero o pleito muito pertinente no atual momento histórico. Aliás, acredito que deveria ser feita uma devassa nas eleições paulistanas de 2004, pois a adversária de Serra, a Marta, era casada com argentino. Isso não é nem indício tênue, é confissão de culpa”.

Na opinião do magistrado, “além da irrefutável argumentação de Malheiros, dispomos de um documento público, firmado em cartório, garantindo a permanência de Serra na Prefeitura até 31 de dezembro de 2008 – o que foi reconhecido pela própria candidatura Haddad”.

Mendes acrescentou que “já me nomeei relator, revisor e pedi prioridade aos colegas do STE, pois a questão precisa estar julgada até 1º de janeiro, no máximo”. A data coincide com o cronograma apresentado pela assessoria jurídica de Serra, dividindo os 33 meses em duas parcelas, a serem exercidas após as eleições de 2014 e 2018, em caso de "relevante necessidade".

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Grécia Deslumbrante - uma volta à Era de Ouro


Hospedagem no Elite Hotel de Atenas, paraíso dos mais esclarecidos
Por Dilair Aguiar

Agora não tem jeito: a horda de bolsaleiros - nordestinos sustentados por bolsas-esmolas e mensaleiros lulopetistas que infestaram São Paulo a partir do governo Erundina - ignorou a voz da Razão e, caninamente, preferiu o Poste, em lugar do mais preparado e competente homem público desde Garrastazu Médici.

Mas amargura tem cura. A Demóstenestur, associada à Cachoeira Air Travels, organizou para vocês um inesquecível pacote: 


Grécia Deslumbrante , seis dias de nostálgico mergulho nos tempos de FHC.


Entre as atrações de
Grécia Deslumbrante, estão incluídas: 



  • Economia em crise e sob violenta recessão
  • Dívida pública equivalente a 150% do PIB
  • Governo tutelado pelo FMI, BCE e bancos internacionais
  • Cortes nos serviços sociais, como Saúde, Educação, Previdência
  • Desemprego em massa e confisco de direitos trabalhistas
  • Privatização de entes e bens estatais
   
Como opcionais, temos:


  • Tropa de choque coibindo democraticamente arruaceiros vermelhos (consulte o posto policial mais próximo para programação)
  • Conexão aérea com Dusseldorf, para voo de retorno junto ao ministro do STF Joaquim Barbosa (com direito a fotos e autógrafo) 
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    Reservas para o pacote (29/10 a 03/11) podem ser feitas na Cetesb - falar com Soninha